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"Numa época de dissimulação, falar a verdade é um ato revolucionário." (George Orwell)

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Charge do dia,papo de leões

Casos & Descasos



Fatos estranhos,nebulosos,estão acontecendo pelas bandas da Empresa de Desenvolvimento Urbano e Rural de Toledo (EMDUR).
Um certo viés autoritário tem sido sentido pelos trabalhadores da empresa pública.
Combinado a isso está a desinteligência de não usar-se o bom senso em situações das mais diversas.
Caso clássico ocorreu recente: o funcionário JOANIR FERNANDES passou mal em horário de expediente e necessitou de afastamento,indo obter atendimento no mini-hospital de Toledo.
Ocorre que com isso ele não pôde registrar sua presença,bater cartão,ao final do expediente.
E nem poderia. Já que ele somente foi liberado no mini-hospital por volta das 19 horas.
No atendimento médico ele pegou um dia de atestado.
Até aí "tudo bem".
O problema é que o funcionário teve as horas que passou em atendimento médico descontadas,somente pelo fato burocrático de não ter retornado ao pátio de máquinas para bater cartão.
O correto,seguindo uma linha de bom senso e visão social,seria abonar a "falta" do funcionário,já que ele teve seu problema de saúde em horário de expediente. Ou seja: ele estava a serviço da empresa.
Entenderam a situação patética?
Seria cômico se não fosse trágico.
Na realidade a situação é extremamente ridícula e mostra despreparo administrativo na direção da empresa.
A direção do Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas Públicas Municipais de Toledo (SINTRAEP ) está orientando o funcionário a acionar a empresa judicialmente,recuperando assim sua perda...e com juros.
Tirando o lamentável caso do JOANIR,temos também dois outros fatos recentes.
Um deles envolvendo JULIANO DALL'OGLIO e outro envolvendo ADALBERTO CARNEIRO DA SILVA.
No segundo caso a alegação do funcionário é de abuso de autoridade por parte do diretor superintendente da EMDUR.O fato teria ocorrido no Pátio de Máquinas.
No primeiro caso já solicitamos cópia do processo.
O fato é que a diretoria da empresa precisa URGENTEMENTE tomar um banho de democracia,usando de bom senso sempre que a situação necessitar.
A orientação do sindicato sempre será de protesto por parte dos trabalhadores,que movam ações trabalhistas contra a empresa sempre que julgarem estar sendo perseguidos.
O lamentável é sabermos que o dinheiro que a empresa torra em ações ganhas pelos trabalhadores é pago pelo povo,pelo contribuinte,já que a EMDUR pertence ao povo.
Bom senso é a palavra-chave que falta aos atuais diretores da empresa.
Enquanto não tiverem boa dose de bom senso,as ações trabalhistas correrão uma após a outra.
Começando pela ação exemplarmente movida pelo presidente do SINTRAEP,que acionou a empresa judicialmente visando ressarcimento de salário ILEGALMENTE surrupiado através de processo IRREGULAR.
Bom senso não faz mal à ninguém,ainda mais quando oque está em jogo é o dinheiro dos donos da empresa : o POVO.
Pensem nisso.