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"Numa época de dissimulação, falar a verdade é um ato revolucionário." (George Orwell)

domingo, 6 de maio de 2012

Dia de reflexão

Hoje é dia de reflexão para mim.
Em 2010,exatamente em 06/05/2010,a direção da Empresa de Desenvolvimento Urbano e Rural de Toledo-EMDUR me aplicou 20 (vinte) dias de suspensão depois de uma FARSA que estendeu-se por quase dois anos.
Um processo irregular,fraudulento,foi montado e avalizado pela diretoria da empresa pública.
A fraude começou em novembro de 2008 e somente encerrou-se em maio de 2010,quando recebi a notificação. Lembro que eu estava trabalhando na época na USINA DE ASFALTO.
20 dias de afastamento equivaleram a 2/3 de corte no salário.
Se eu devesse algo,nem reclamaria.
Mas,foi uma covardia arquitetada pela diretoria da EMDUR com a clara intenção de me calar. Se a intenção foi realmente essa...quebraram a cara.
Denunciei PUBLICAMENTE o ato criminoso na época e denuncio até hoje (como agora,por exemplo). Sem medo,sem receios,por saber que estou com a verdade.
Foi complicado,um choque,sem dúvida.
Mas,levei outro choque na mesma época.
Pessoas que eu considerava companheiras de luta me deixaram na mão.
Palavra dada não foi cumprida.
Ajuda financeira que seria arrecadada em solidariedade,jamais chegou até mim.
Sobrevivi ao ataque inimigo e "amigo" e estou aqui denunciando mais uma vez.
Vou trabalhar para que de 2013 em diante a empresa pública expurgue de seu seio os perseguidores,os covardes,os criminosos,os omissos...os "shits" (termo em inglês).
Não quero para outros aquilo que passei,mas se vier a ocorrer,pode ter certeza de que estarei ao lado dos perseguidos,não os abandonando a própria sorte como me abandonaram em 2010.
Hoje sei com quem contar e com quem não contar,o sofrimento serve para isso também,me trouxe amadurecimento e visão mais apurada das coisas.
Enfim,publico o texto apenas como "descarrego","desabafo","exorcismo" ou algo assim. E também para que o povo tenha conhecimento do que costuma ocorrer nos bastidores do poder,onde puxar o tapete do próximo parece ser prática corriqueira.
Autor: Luiz Carlos dos Santos
(Presidente do SINTRAEP)